sábado, 31 de março de 2012

Homem é preso por fazer sexo com uma galinha



Policiais civis da Delegacia Territorial de Jaguaquara foram acionados para prender um homem que estava mantendo relação sexual pouco comum. Enedino de Jesus Santos, 28 anos, foi preso pelos agentes Dilton Carlos e Luiz Augusto, após estuprar uma galinha do seu vizinho, na Rua Prefeito João Andrade, no bairro Casca.
Segundo informações do dono da ave, Robson de Jesus, a sua esposa teria visto Enedino fazendo sexo com a galinha, por volta das 7h30 de terça-feira (3). Ainda de acordo com relatos, além de estuprar a galinha, o indivíduo vinha tentando aliciar enteados, um menino e uma menina. A mãe das crianças – companheira de Enedino -, não denunciava o caso à polícia com medo de represália – mas a informação é de que o homem estava passando as mãos nas partes intimas das crianças. Horas depois da prisão, mais duas menores foram levadas à delegacia, por seus familiares, e confessaram que estavam sofrendo tentativa de aliciamento quando se deparavam com Enedino de Jesus Santos, que ficou custodiado na carceragem da unidade prisional, a disposição da Justiça. As crianças estão sendo acompanhadas pelo Conselho Tutelar de Jaguaquara.
Novas informações dão conta de que o acusado também já teria praticado sexo com uma cadela. Em depoimento, ele negou as acusações e disse que tudo é intriga da vizinhança.

Gagos têm desconto especial na compra de celular em MS



Já que os gagos demoram mais tempo para conversar no celular, nada mais justo do que dar um desconto em suas contas, não é mesmo? Este direito, que pode parecer inusitado, já é realidade no Brasil, no Mato Grosso do Sul. Uma lei estadual de 2009 no mínimo curiosa determina que as pessoas com gagueira tenham desconto de 50% nas tarifas de telefonia celular, pagando assim a metade do valor de suas contas.
A lei se aplica “aos cidadãos portadores de distúrbios na fluência e na temporalização da fala”. Mas não é qualquer um que se julgue gago ou um cidadão espertinho que têm direito ao benefício. Para pagar menos nas contas de celular, é preciso mostrar uma avaliação realizada por um profissional de fonoaudiologia especializado em fluência, a fim de comprovar a condição de gagueira.
Segundo O Estado de S. Paulo, a lei estadual, que está sendo chamada de “Lei do Gago” pelo setor de telefonia móvel, já está sendo questionada judicialmente pelas operadoras, que se queixam da dificuldade de fiscalizar este direito. A legislação exige que as empresas instalem bloqueadores nos aparelhos dos cidadãos gagos, no intuito de impedir a utilização indevida. 
Em uma notícia publicada no Extra, David Brazil declarou que já conhecia a lei do Mato Grosso do Sul e que desejaria que o benefício também fosse garantido para o Rio de Janeiro. “Mais do que ninguém, sei o que é ser gago. Falar ao telefone é muito pior do que falar ao vivo. O esforço é maior. A gente vai tentando, sabe? Minha conta de celular, por exemplo, costuma vir um absurdo. Na última que recebi, os gastos chegaram a mil reais”, disse o promotor de eventos à publicação.
De acordo com informações da Associação Brasileira de Gagueira (ABRA), publicada no Fórum Online de seu site, há 70 milhões de gagos em todo o mundo. No Brasil, dois milhões de pessoas gaguejam, sendo 20 mil no estado sul-mato-grossense. Vai que a moda pega?

Afluentes do Rio Salitre Agoniza


Este afluente do São Francisconão nasce na região do Pacuí no município de Campo Formoso, como se apregoa, mas, na Chapada Diamantina na localidade conhecida como Boca da Madeira, no município de Morro do Chapéu, (porção norte da Bahia)  e desemboca na comunidade Divina Graça (boca do Braço) em Juazeiro, à jusante da barragem de Sobradinho. Nasce com o nome inicial de Rio Tabuleiro.
São nove os municípios que compõem a bacia hidrográfica do Salitre: Morro do Chapéu, Várzea Nova, Ourolândia, Umburanas, Miguel Calmon, Jacobina, Mirangaba, Campo Formoso e Juazeiro.
Seu sistema hídrico está morto, pois a existência de 35 barragens, construídas ao bel prazer dos donos de terra, sem nenhum critério técnico hidrológico, mas com forte apadrinhamento político, num pequeno curso do rio de um pouco mais de 330 km, afetou grandemente sua vazão e decretou morte do Salitre.
Por outro lado, o uso desenfreado de suas águas na irrigação e com boa parte do seu leito impermeabilizado por resíduos oriundos da exploração de mármores, somados aos efluentes domésticos lançados em suas águas, contribuíram também, para matá-lo.
Particularmente estivemos em uma dessas barragens, quando prestávamos serviços de consultoria/instrutoria para o SEBRAE no município de Ourolândia. À época levamos ao conhecimento da sociedade esse assunto, através da Rádio Juazeiro.
Segundo informações esta barragem de Ourolândia pertence a pessoas ligadas ao ex-prefeito de Jacobina, Dr. Carlito, político de grande expressão regional. Nesse período a Secretaria de Recursos Hídricos era ocupada por um político juazeirense.
Existe uma curiosidade interessante na entrada do Salitre no município de Campo Formoso na localidade de São Tome. Ali o rio resvala no subsolo, tornando-se um afluente subterrâneo, voltando ao seu leito a céu aberto, na região de Brejão da Caatinga. O Salitre, em Campo Formoso, tem um percurso em torno de 100 km.
Eis alguns afluentes do Rio Salitre: Pacuí- rio das Lages, riacho Tanquinho e da Piaba. Um contingente populacional de 160.000 pessoas milita em torno do Salitre e grande parte desta população cansada de clamar ao vento, tal qual carpideiras, chora a morte daquele que um dia produziu fartura.
Descanse em paz, bravo Rio Salitre.
Fonte: Malan Calazans- Engenheiro Agrônomo